domingo, 1 de dezembro de 2013

mais crises e lulus pt2

Como o texto anterior introduziu, queria comentar esse tal app Lulu que deixou a galera em polvorosa esses últimos dias.
Antes devo avisar que todo esse post é apenas uma opinião pessoal, é algo que eu concluí e gostaria de comentar. Nada aqui expresso é a mais pura verdade e sim um conjunto de observações pessoais e com uma pitada de tentativa humorística.

Na minha curiosidade, resolvi pesquisar um pouco e entender o que era isso. A princípio achei que era um app sobre cachorros. A palavra "lulu" sempre me fez pensar em cachorros, é tipo "totó".



Descobri o que era. Quis rir e assim o fiz. Qual não era o meu espanto ao perceber que a fofoca do banheiro feminino, do almoço/jantar/festa do pijama/qualquer outro encontro cazamiga evoluiu para a era dos smartphones com um aplicativo específico para dar notas e taguear os boys? Baixei para ver como funcionava.

Fui fuçar. Verdade seja dita, fiquei mais ou menos meia hora fuçando o aplicativo e os conhecidos. Mas depois

AI QUE PREGUIÇA!!

Primeiro, vamos estabelecer o que não vou negar.
Não vou negar que sou louco por você, tô maluco pra te ver. Eu não vou NEEEEGAAAAAR...
Ops.

- Não vou negar nem por um momento que a-do-ro uma fofoquinha (é saudável, eu gosto, me divirto, me deixa!)

- Não vou negar que atiçou a curiosidade de saber o que tinham dito dos coleguinhas

- Não vou negar que achei as tags que vi divertidíssimas/fofas/no mínimo honestas. Estava com o aplicativo em inglês, portanto eis as hashtags que conheci, UMA PORRADA DE GIFS e breves comentários:

 #TeddyBear 
(oowwwwnnnn *-*), 


#HeInventedSex 
(Hm, não.),

#EnergizerBunny
(MORTA, pensei no coelhinho da Duracell e HAHAHAHAHAHAHAHAH), 

#HoldsHisLiquor
(não vomite nos meus sapatos, obg)

#TallDarkAndHandsome 
(Hm, atoron)

#AlwaysPays 
(Alô, Kanye!)

Ok, brincadeiras de lado devo dizer que depois de me familiarizar com as tags (AMO tags), não vi mais graça. Quase não lembrei de reparar nas notas. O que sei é que homens e mulheres sempre comentaram sobre seus parceiros com os amigos (homens talvez mais que mulheres, porém isso é apenas uma hipótese minha), mas o Lulu ou o app revanche que vão ou já lançaram são versões modernizadas das conversas de sempre, mas com mais gente sabendo e menos contato cara-a-cara. Não vai substituir o barzinho com os amigos do seu namorado ou a noitada com as garotas da sua namorada.

E se substituir: desisto dessa geração, pode mandar a próxima.

Mas divaguei.  Na realidade, o que mais me desagrada é a substituição de acontecimentos humanos tão característicos, tão mais interessantes e calorosos. A sensação foi a mesma de quando tive o Tinder. Era um jeito de me distrair e divertir no tempo livre, mas quando e se algum moço dizia "oi", perdia o interesse. Achava tedioso, sem verdade nenhuma. Não havia a sensação de olhar para a pessoa, flertar timidamente, observar reações enquanto conversam... Não havia conquista, contato humano.

Não pense você, caro leitor, que sou romântica incurável, do tipo que anda suspirando pelos cantos apaixonada. Sou apenas old school.

Gosto de segredos partilhados entre amigas, em voz baixa, entre olhares curiosos ou até céticos. Risadas escapando por uma mão levada à boca para disfarçar a gargalhada alta. Histórias contadas entre mulheres, com copo, chocolate, cenoura (?) ou qualquer outra coisa na mão. Contos divididos entre conhecidas, amigas, melhores amigas, irmãs... Gosto da humanidade em suas singelezas, particularidades e surpresas. Toques anônimos e frios na tela do celular não são minha praia.

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